PERGUNTAS DE UM TRABALHADOR QUE LÊ

Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedras? E a Babilônia várias vezes destruída Quem a construiu tantas vezes? Em que casas de Lima radiante dourada moravam os construtores? Para onde … Continuar lendo

Forte, teimosa e voluntariosa

Perseguida por sua independência inaceitável para as mulheres da época, Carlota Joaquina era capaz de gestos corajosos e generosos.

Nas notícias que enviavam à Espanha, os servidores da casa de Bragança traçaram um perfil que jamais descolaria de Carlota Joaquina: a princesa era irrequieta e inflexível. “Não havia de retroceder a um desejo”, escreveu sua nobre ajudante Maria Moscoso em 1794, “e se eu não fizesse o que queria, poderia com escândalo valer-se de outra pessoa”.

A geniosa menina sem dúvida fazia por merecer tais qualificativos. Mas o retrato era incompleto. A começar por sua sólida formação. Filha primogênita do herdeiro do trono espanhol, Carlos IV, e da infanta Maria Luiza de Parma, Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbonnasceu no dia 25 de abril de 1775. Durante alguns anos, houve certa expectativa de que se tornasse herdeira do trono, pois a mãe tivera vários abortos. Sendo assim, a infanta recebeu educação esmerada, a cargo do padre Felipe Scio de San Miguel, um intelectual ilustrado. Em 1785, cumprindo um acordo matrimonial assinado por seu avô Carlos III e pela rainha D. Maria I de Portugal, partiu para Lisboa. Aos 10 anos, tornava-se esposa do príncipe e futuro rei D. João.

Na gravura de Manuel Marques de Aguilar, Carlota já como rainha consorte. Apesar da busca incessante pelo poder, ela jamais alcançou o trono como soberana.Na gravura de Manuel Marques de Aguilar, Carlota já como rainha consorte. Apesar da busca incessante pelo poder, ela jamais alcançou o trono como soberana.

 

Comprovando sua educação cortesã e dotes intelectuais, A Gazeta de Lisboa relata o sucesso dos exames que Carlota prestou na presença de diplomatas portugueses: “Tudo satisfez tão completamente, que não se pode expressar a admiração que deve causar uma instrução tão vasta em uma idade tão tenra”.

Mesmo sob educação rígida pautada na etiqueta cortesã, comum às meninas da nobreza, há vários depoimentos de pessoas que conviviam cotidianamente com ela e que afirmam de maneira unânime seu temperamento irredutível quando não queria cumprir ordens. Em carta a Maria Luiza (mãe de Carlota), a camareira da princesa, D. Ana, se queixa com frequência dos mui malos modos de D. Carlota, levando muitas vezes o padre Felipe ao desespero, “por estar durante as lições duas ou três horas sem querer falar uma palavra”.

Ainda assim, a rainha D. Maria e os membros da família real portuguesa dedicavam muito afeto à infanta, rindo de suas travessuras e se encantando com suas exibições de dança. Numa Corte de velhos, a jovem princesa espanhola era a alegria do Palácio, sendo muito mimada e tendo suas vontades atendidas.

Ao alcançar a fase adulta, D. Carlota continua a surpreender a Corte pelo temperamento autoritário e extremamente extrovertido. A sociedade lusitana, muito conservadora, fica perplexa com suas atitudes, uma vez que está pouco acostumada a comportamentos espontâneos e expansivos vindos de uma mulher. A desenvoltura com que transita no espaço público, sua atuação no campo político e seu destempero no cotidiano familiar assustam particularmente os homens portugueses e estrangeiros, sempre muito tradicionais em relação ao comportamento feminino. Também causa estranheza sua conduta extravagante no dia a dia da Corte, oscilando entre ataques de raiva e atitudes racionais e generosas. Não são atitudes comuns à nobreza, principalmente a uma princesa consorte, cujo marido é um homem discreto e retraído.

As mulheres eram privadas do convívio social, mantidas presas ao cotidiano doméstico – seja na casa do pai, do marido ou no convento, quando freiras – sempre recolhidas a espaços reservados. As atitudes transgressoras de Carlota Joaquina inspiraram a construção de um perfil anedótico e preconceituoso, como o descrito por Madame Junot em seu livro de memórias. Mulher do general francês Junot, a duquesa de Abrantes acompanhou o marido durante o período em que esteve em Lisboa, e fez descrições detalhadas dos membros da família de Bragança. Preconceituosa, lança mão de narrativas burlescas e ressalta o atraso e a pobreza dos lusitanos. Carlota Joaquina é ridicularizada por seu modo extravagante de agir e de se vestir, e por suas características físicas muito feias. Ao descrever a família de Bragança, a marquesa a comparava a “um concurso monstro de fealdades em que cabiam os primeiros prêmios ao príncipe regente e a Dona Carlota”.

Outros contemporâneos relatam demonstrações de solidariedade e generosidade. Dois episódios narrados por Luiz Joaquim dos Santos Marrocos, bibliotecário da Biblioteca Real, ajudam a contradizer a má fama da princesa. Conta ele que a mulher de um servidor da Biblioteca Real foi acusada de adultério e, por causa disso, abandonada pelo marido. Ao saber da situação da mulher, Carlota Joaquina leva-a para o Palácio, dá-lhe roupas e chama seu médico particular para tratá-laE vai além:“sabendo ao depois que ela tinha duas filhas pequenas e em desamparo, mandou logo buscá-las, vestiu-as nobre e magnificamente com primoroso enxoval, e pô-las a educar e aprender em um colégio de meninas, pagando mensalmente por sua educação”. Em outra ocasião, Carlota se deparou com um senhor açoitando uma escrava que lhe havia roubado 250 gramas de açúcar. Ao saber do motivo, solicita ao senhor que pare de açoitar a negra, e segue em seu passeio. Após ter caminhado alguns metros, ordena a um de seus guardas que volte e verifique se o tal senhor havia atendido ao pedido. O guarda surpreende o homem novamente espancando a escrava. D. Carlota volta ao local, repreende o homem e concede liberdade à mulher.

Mas a biografia de Carlota Joaquina ficou especialmente marcada pelo difícil relacionamento com o Gabinete do Regente. Particularmente, com D. Rodrigo de Sousa Coutinho (1755-1812), o conde de Linhares.O famoso rancor que passou a sentir pelo Brasil tem relação com a forma como era tratada no Palácio durante a administração do conde, que a impedia até de falar com seu marido, o Regente. A situação se agrava quando Carlota Joaquina – única herdeira do rei da Espanha em liberdade, pois os outros membros da família de Bourbon eram prisioneiros de Napoleão – lidera a defesa do império espanhol. D. Rodrigo não aceita a ascensão política da princesa e desencadeia uma guerra contra ela. Afasta todas as pessoas que a apoiam e corta sua mesada, a ponto de deixá-la completamente sem dinheiro.

Numa ocasião, foi procurada pelo governador e chefe do exército espanhol em Montevidéu, general Gaspar de Vigodet, que pedia auxílio para enfrentar a revolução de Buenos Aires, um movimento de independência naquele que era o último reduto da resistência espanhola no Prata. Sem recursos, Carlota convoca todos os ourives do Rio de Janeiro e coloca suas melhores joias à venda, mas os comerciantes se negam a comprá-las, certamente por pressão do Palácio. Ela só consegue levantar o dinheiro quando entrega as joias para serem vendidas pelo marquês de Casa Irujo, embaixador espanhol na Corte.

Mãe dedicada e até, algumas vezes, atenciosa com o marido, em cartas e bilhetes mostrava preocupação com o bem-estar e a saúde do Regente

Entretanto, em diversas situações, Carlota age por conta própria, sem considerar a opinião do rei. Quando volta a Portugal, por exemplo, torna-se um baluarte da defesa do absolutismo monárquico. É capaz de recusar-se a jurar a Constituição liberal portuguesa, mesmo sob ameaça de ser presa e deportada. Desobedece ao rei, desobedece ao marido.

O imaginário social sobre ela era uma lista de desonras: infiel, vulgar, ambiciosa, perversa, inculta, transgressora de todas as normas morais e éticas inerentes às mulheres da nobreza. Além disso, os ventos não lhe sopraram a favor politicamente. A grande maioria dos intelectuais da época era liberal, como quase todos os historiadores. São tempos de revoluções e de crescentes ataques aos representantes do Antigo Regime, aos absolutistas e seus defensores. Raras são as referências a Carlota como mãe de Pedro I e avó de Pedro II. Mais coerente com o mau retrato é lembrá-la como mãe de D. Miguel, absolutista como ela.

Incompatível com os papéis femininos de seu tempo e representante de uma tradição política em vias de extinção, Carlota Joaquina tornou-se duplamente sujeita a estereótipos. A personagem é mais complexa e interessante do que a lenda.

Francisca Lucia Nogueira de Azevedoé professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de Carlota Joaquina na Corte do Brasil (Civilização Brasileira, 2003).

Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br

 

 

Oitavo Ano: Brasil

Olá,posto alguns vídeos para os estudos.

Inconfidência Mineira:

Conjuração Baiana:

Acessem o vídeo sobre a chegada da corte:

 

Professora Marcelle

Geografia – Sexto ano: O que é efeito estufa e quais são suas consequências?

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O efeito estufa é um fenômeno causado por gases (principalmente gás carbônico, clorofluorcarboneto, metano e óxido nitroso) que estão presentes na atmosfera desde a formação da Terra, há cerca de 4 bilhões de anos. São eles os responsáveis por absorver a radiação infravermelha vinda da Terra e permitir que a temperatura na superfície fique na média de 15 °C. Sem esses gases, a vida só seria viável para micróbios em regiões aquecidas por fontes geotermais.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

Sexto ano: Biomas Terrestres

 

Os biomas terrestres estão distribuídos em função de inúmeras variáveis que podem ser explicadas pela Biogeografia Histórica, contudo, o principal fator que rege esta distribuição é o Clima, em função dos diferentes elementos e fatores associados.

 

 

BIOMAS

  • TUNDRA

Do finlandês Tuntuna, que significa planície sem árvores, este bioma se enquadra na zona climática Polar, podendo ser encontrado no Alasca, Groelândia, Sibéria (Rússia) e na Península Escandinávia (Noruega, Suécia e Finlândia). O clima é muito gelado durante praticamente o ano todo, e por isso é bastante seco, sendo que apenas algumas espécies de Gramíneas conseguem se adaptar. São encontrados muitos líquens, musgos e fungos por cima do solo. Este muitas vezes encontra-se congelado, ou seja, a água que ocupa os seus poros estão congelados. Este solo é chamado de Permafrost.

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  • TAIGA

A Taiga é chamada também de Floresta de Coníferas, ou Floresta Boreal (por se encontrar apenas no hemisfério Norte). A vegetação possui folhas mais longas e finas, parecidas com agulhas. São chamadas de Aciculifoliadas e ficam verdes o ano inteiro (Perene). É um tipo de bioma que suporta a ocorrência de neve na estação fria, que é bastante rigorosa e demorada. A vegetação de coníferas (como o Pinus) é bastante utilizada na indústria madereira para a extração da celulose, como é no caso da Finlândia.

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  • FLORESTAS TEMPERADAS

Como o nome já diz, são florestas características da zona climática Temperada. São florestas com vegetação Decídual (Decídua ou Caducifólia) que perdem todas as folhas na estação mais seca. Na primavera e verão, as folhas são bastante verdes, contudo, com a chegada do outono, as folhas começam a ficar com tonalidades avermelhadas e amarronzadas. Na chegada do inverno, as mesmas caem, deixando o aspecto da vegetação totalmente desprovida de folhas. Estas florestas são encontradas na Europa, Estados Unidos, Chile, Japão e Austrália.
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  • CAMPOS

Os Campos, Pampas, Estepes ou Pradarias, são biomas associados a climas mais frios e secos. São considerados como áreas de transição entre Florestas e Desertos. O tipo predominante de vegetação, são as Gramíneas, pois estas são extremamente adaptadas a estas condições climáticas. Possuem solos bastante férteis em função da lenta decomposição, deixando o solo com bastante húmus.

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  • DESERTOS

O que caracteriza um deserto é a baixa precipitação, ou seja, a quase ausência de chuvas em função da predominância das baixas umidades, que é caraterístico de climas áridos e semi áridos. Desta maneira podem existir desertos quentes, encontrados em regiões tropicais e subtropicais, com desertos gelados, em regiões mais próximas do polo.

Um deserto pode ser formado por fatores como a passagem de uma corrente marítima fria, como a de Humboldt que contribui para a baixa umidade do ar, formando o deserto do Atacama no Chile. Ainda temos como fatores, barreiras montanhosas, grandes altitudes, altas pressões atmosféricas, entre outros.biomas terrestres(2)

Nos desertos quentes é comum ter uma grande amplitude térmica diária, pois pelo fato da vegetação ser bastante esparsa, o solo fica completamente exposto à radiação. Desta maneira, a superfície se esquenta muito rapidamente, mas com a chegada da noite, a temparatura costuma cair bastante. Em função da predominância do intemperismo físico, os solos são bastante pedregosos e arenosos, mantendo desta forma muitos minerais primários de rocha, fazendo com que os solos sejam pouco férteis.

As espécies vegetais adaptadas a essas condições são chamadas de Xerófitas. Elas são extremamente adaptadas a grandes estiagens pois são plantas suculentas, ou seja, são capazes de armazenar muita água em seu interior, como é o caso das Cactaceae (Cactos). Estes possuem espinhos, que são folhas modificadas, para que não haja transpiração, e consequentemente perda de água. Suas raízes são muito ramificadas e espalham-se bastante para aproveirar ao máximo as águas de chuvas, que são extremamente raras.
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  • SAVANAS

As Savanas também se encontram nas zonas climáticas Tropicais do globo, chamadas no Brasil de Cerrados. Entretanto, o regime de chuvas é concentrado e uma estação do ano, sendo os verões bastante chuvosos e os invernos bastante secos, ou seja, é um tipo de vegetação adaptada a essa sazonalidade. Em função disto, muitas espécies de vegetais se adaptaram a essa falta de água durante a estação seca, perdendo suas folhas para que deste modo, evite grandes taxas de transpiração. Estas espécies são chamadas de Decíduas ou Caducifólias.

Na camada que cobre o solo, encontramos diversas Gramíneas (conhecidas por capins, gramas ou relvas), associadas com diversas árvores maiores, com troncos retorcidos. No entanto existem savanas mais densas, com vegetações bastante florestadas, mas menos densas do que florestas tropicais.

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  • FLORESTAS TROPICAIS

Também conhecidas por Florestas Equatoriais ou Florestas Pluviais. Localizam-se na zona climática Intertropical na qual caracteriza-se por elevadas temperaturas e precipitações ao longo do ano, por isso possui inúmeras espécies adaptadas e estas condições como as espécies Higrófilas (adaptada a muita umidade) e até mesmo espécies que se adaptaram à condições de estarem parcialmente ou totalmente submersas (Hidrófilas).

São florestas do tipo Perenes, ou seja, não perdem as folhas ao mesmo tempo ao longo do ano, por isso apresentam-se sempre com folhas verdes. A grande maioria dos vegetais possuem folhas Latifoliadas, ou seja, são folhas largas.

Estas florestas possuem uma grande Biodiversidade, em função das características de alta temperatura e precipitações, tanto em questão de fauna e flora, como de microorganismos. As florestas possuem uma grande estratificação, ou seja, espécies características de acordo com o tamanho, sendo que os estratos superiores chegam a passar 50m de altura. Também possuem inúmeras espécies de Epífitas, como Bromélias, Samambaias e Cipós. Exemplos destas florestas: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Floresta do Congo e da Indonésia.
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Fonte:http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br

Sétimo ano: Hidrografia do Brasil

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O Brasil possui um território privilegiado em potencial hídrico, que detém uma das maiores reservas de água doce do mundo. Essas reservas estão distribuídas em rios caudalosos que compõem bacias hidrográficas de longas extensões, favorecem a produção de energia elétrica e também a navegação.

Principais aspectos da hidrografia brasileira:

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• Grande incidência de rios torrenciais, com uma grande abundância de água, e perenes, isso em decorrência do clima predominantemente úmido que prevalece no país, salvo os rios do sertão nordestino que possuem rios sazonais (temporários);

• Preponderância de foz (onde termina o curso de um rio) dos rios do tipo estuário (a foz abre-se largamente sem acumulação de sedimentos) e restrita ocorrência de foz tipo delta (quando há um grande acúmulo de sedimentos na foz do rio);

• As variações fluviais das bacias hidrográficas são de domínio principal do tipo pluvial, no entanto, ocorre o desenvolvimento de regimes nivais (rios formados ou influenciados por águas derivadas de geleiras), no caso da bacia Amazônica e do Paraguai;

• Reduzido número de lagos;

• Predominância de rios com tipo de drenagem exorreica (rios que deságuam no mar);

• Os rios escoam suas águas sobre planaltos e depressões, o que resulta em um grande potencial hidráulico.

Diante da imensa abundância hídrica que o Brasil possui, salvo o sertão nordestino, o país está praticamente imune à falta de água ou pelo menos não possui grandes preocupações nesse sentido, o que é um grande privilégio, uma vez que a escassez desse importante recurso já se tornou realidade em muitos países e as previsões são pessimistas em relação ao assunto, até porque sabem que a água não é infinita como se acreditava anteriormente.

Os brasileiros são dissipadores quando o assunto é o nível de consumo de água e o devido tratamento que destinamos aos rios, especialmente aqueles que cruzam diversos centros urbanos, independente do tamanho. Em sua maioria,  trata-se de rios totalmente poluídos e sem vida, pelo menos no perímetro urbano.

 

Fonte: http://www.brasilescola.com

América Andina: oitavo ano

Localizada na América do Sul, a América Andina é formada por países que têm o território cortado pela Cordilheira dos Andes, são eles: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. A superfície ocupada pela América Andina corresponde a 5,3 milhões de quilômetros quadrados, nos quais estão distribuídos cerca de 144 milhões de habitantes.

Os tipos climáticos na América Andina variam conforme a proximidade da Cordilheira dos Andes: as temperaturas são inferiores nos picos mais elevados onde há ocorrência de neve. No sentido norte-sul os climas registrados são: equatorial, tropical, desértico (sul do Peru e norte do Chile), mediterrâneo e temperado (diminuindo as temperaturas em direção ao sul do Chile).

A população é composta, em sua maioria, pela mistura do branco europeu (colonizadores) e do indígena (nativos), além dos descendentes da civilização Inca. Boa parte dos habitantes desses países enfrenta problemas socioeconômicos, o Chile é a nação que oferece melhor padrão de vida para a população.

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Os países que compõem essa parte da América possuem como principais atividades econômicas, a produção agrícola e extrativista. Como por exemplo, a extração de minérios e a prática da pesca. O setor industrial é relativamente modesto, as indústrias existentes têm suas produções vinculadas à agroindústria e processamento de produtos agrícolas.

Com o intuito de fortalecer a economia desses países, foi criado um bloco econômico em 1969 pelo Acordo de Cartagena, com o nome de Pacto Andino. Em 1996, os países- membros definiram reformas na organização do bloco, e, no ano seguinte, passaram a atuar com a nomenclatura de Comunidade Andina.

Atualmente, os países membros da Comunidade Andina são: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, sendo que a sede do bloco localiza-se na cidade de Lima, capital do Peru. O Chile integrou o bloco entre os anos de 1969-1976, e a Venezuela foi o país- membro entre os anos de 1973-2006.

Confira algumas características de cada país que integra a América Andina.images

Bolívia – O país possui extensão territorial de 1.098.581 km², sua população é de 9.862.860 habitantes. Tem como capital a cidade de La Paz. O Produto Interno Bruto (PIB) é de 13.120 milhões de US$, considerada produtora e exportadora de estanho e gás natural.

Chile – A população chilena está estimada em 16.970.265 habitantes, distribuídos em 756.945 km². O Produto Interno Bruto (PIB) é de 163.915 milhões de US$, a economia do país é a mais aberta, estável e dinâmica da América do Sul, baseando-se na extração mineral, produção industrial, agropecuária, exploração de madeira e turismo. A capital nacional é Santiago.

Colômbia – Com extensão territorial de 1.138.914 km², é o país que possui a maior concentração populacional da América Andina, com 45.659.709 habitantes. O Produto Interno Bruto (PIB) é de 168.394 milhões de US$, sendo considerado o segundo maior produtor e exportador mundial de café, exportando também o petróleo. O narcotráfico (atividade ilegal) é responsável por grande movimentação de capital na Colômbia. A capital nacional é a cidade de Bogotá.

Equador – A população é de 13.625.069 habitantes que ocupam uma área de 283.561 km². O Produto Interno Bruto (PIB) é de 44.400 milhões de US$. A principal atividade econômica é a exportação de banana e petróleo. Quito é a capital nacional.

Peru – Tem como capital, a cidade de Lima. A população nacional é de 29.164.883 habitantes, distribuídos em uma extensão territorial de 1.285.216 km², sendo o maior país da América Andina. O Produto Interno Bruto (PIB) é de 108.259 milhões de US$ e a economia baseia-se na produção e exportação de prata, chumbo, ferro, algodão e petróleo.

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Venezuela – Possui área de 912.050 km² onde residem 28.853.366 habitantes. O Produto Interno Bruto (PIB) é de 236.720 milhões de US$, consagrando-se como grande exportador de petróleo, razão pela qual compõe o quado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Outros elementos importantes para a economia da Venezuela é o minério de ferro e o café. A capital nacional é Caracas.

 

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Referências:
CERQUEIRA. W. América Andina.Disponível em <http://www.brasilescola.com/geografia/america-andina.htm&gt; acesso em
03/11/2012.
VEDOVATE. F. C. Projeto Araribá: Geografia/Ensino Fundamental.3. Ed. São Paulo: Moderna. 2010.

América Central

 

 

 

O continente americano é dividido em três partes: América do Sul, América Central e América do Norte. Abordaremos a seguir as informações específicas da América Central que se enquadra na América Latina, onde se localizam os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

A América Central é dividida em trecho continental e insular. A América Central Continental corresponde à uma restrita faixa de terras emersas que liga a América Central à América do Norte e à América do Sul. Nesse istmo estão estabelecidos sete países: Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá.

A América Central Insular (ou formado por ilhas), corresponde a um grupo de ilhas localizadas no Mar das Antilhas conhecido como Mar do Caribe, que é ramificado em Grandes Antilhas, Pequenas Antilhas e Bahamas. Na primeira Antilha estão presentes as nações mais importantes do Caribe tais como Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana e Porto Rico, que faz parte do controle dos Estados Unidos, apesar disso não possui representantes no congresso.

As Pequenas Antilhas são compostas por oito nações autônomas: Antígua e Barbuda, Barbados, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Cristóvão, Nevis, São Vicente, Granadinas e Trinidad e Tobago, além de cinco possessões do Reino Unido: Anguilla, Ilhas Cayman, Ilhas Turks e Caicos, Ilhas Virgens Britânicas e Montsserat. Existem ainda duas possessões da Holanda, as Antilhas Holandesas e Aruba; duas possessões da França: Guadalupe e Martinica; e uma possessão dos Estados Unidos: as Ilhas Virgens Americanas.

Características naturais da América Central

Uma grande parcela do território que compõe a América Central é ocupada por montanhas que periodicamente desenvolve o processo de vulcanismo e também de terremotos. As áreas que apresentam as planícies se restringem à costa do Atlântico e do Pacífico.

A América Central está situada praticamente em sua totalidade na zona intertropical, no entanto, desenvolve outros tipos de climas provenientes das altitudes, a partir disso é possível identificar três domínios climáticos.

Terras quentes representam as regiões onde estão as planícies e os baixos planaltos, onde ocorrem temperaturas médias mensais de cerca de 25ºC, com características de climas tropical úmido e equatorial.

Terras temperadas localizam-se em áreas entre as planícies e as montanhas, predominam temperaturas médias de aproximadamente 20ºC e desenvolve o clima tropical de altitude.

Terras frias correspondem a lugares que são constituídos por montanhas elevadas e que por isso ocasionam temperaturas semelhantes de clima frio.

O relevo das Ilhas do Caribe é constituído por montanhas formadas por eventos vulcânicos, na verdade, muitas dessas montanhas são vulcões, alguns são ativos como Pelée localizado em Martinica.

 

 

Fonte:http://www.brasilescola.com

Oitavo ano: MCCA – Mercado Comum Centro-Americano

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O que é 

O MCCA (Mercado Comum Centro-Americano) é um bloco econômico composto por cinco países da América Central. A sede do MCCA fica na cidade de San Salvador (capital de El Salvador).

Países membros: 

– Costa Rica
– El Salvador
– Guatemala
– Honduras
– Nicarágua

História

O MCCA surgiu em 1960 no contexto histórico das tentativas de busca a paz na região, que sofria muito com conflitos bélicos. Ele foi criado em 15 de dezembro de 1960 com a assinatura do Tratado de Managua. Este tratado e os protocolos de alteração que foram surgindo no decorrer dos anos regem este bloco econômico até a atualidade.

Em 1961 foi assinado o Tratado de Integração Centro-Americana com o objetivo de estabelecer um mercado econômico comum na região.

Objetivos principais

– Criar e implementar estratégias que visem a integração econômica entre os países do bloco;

– Aumentar o comércio entre os países membros;

– Criar acordos comerciais entre o MCCA e outros países ou blocos econômicos.

– Integração monetária.

Dificuldades

Em função das diferenças politico-ideológicas entre os governos dos países membros, a integração econômica avançou pouco no bloco. Os problemas econômicos enfrentados pelos países membros nas últimas décadas, assim como a adoção de medidas protecionistas também tem atrapalhado a integração econômica no bloco.

Dados do MCCA:

– População total dos países do bloco: 38 milhões de habitantes (estimativa 2013)

– PIB geral dos países do bloco: US$ 65 bilhões (estimativa 2012)

Você sabia?

– O principal parceiro comercial do MCCA são os Estados Unidos.